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Uma nova pesquisa da empresa The Freedonia Group Inc., espera

que a demanda mundial de suprimentos e equipamentos para a

aquicultura deve crescer 7,4% ao ano, atingindo 63,6 bilhões de

dólares em 2017 ao nível da porteira das fazendas aquícolas.

 

O relatório ‘World Aquaculture to 2017: Feed, Equipment & Chemicals’ 

prevê que a transição em curso dos sistemas extensivos e

semi-extensivos a uma produção aquícola intensiva vai gerar grande demanda por rações, e os custos dos balanceados irão permanecer crescentes, enquanto os preços de mercado da farinha e do óleo de peixe continuarem a subir rapidamente.

As rações representam o principal insumo demandado na aquicultura, e uma parcela crescente dos aquicultores estão optando pelas rações comerciais em detrimento aos alimentos naturais ou fabricados nas fazendas. O impacto dos maiores preços da farinha e do óleo de peixe vai ser parcialmente mitigado pelo aumento do uso de gorduras de menor custo e proteínas vegetais, e a obtenção de melhores índices de conversão alimentar devido ao uso de rações de maior qualidade permitindo que os aquicultores possam usá-las em menores volumes.

 

A contínua tendência em direção ao uso de sistemas intensivos de aquicultura também deve afetar positivamente a demanda por outros insumos para a aquicultura. Uma produção mais intensiva exige a utilização de uma maior variedade de equipamentos, incluindo bombas, filtros, alimentadores automáticos, monitores de qualidade de água, e equipamento de tratamento de água. Como o aumento das densidades de cultivo, a demanda por suplementos alimentares e produtos farmacêuticos também serão beneficiados.

A Ásia teve o maior e um dos mais rápidos crescimentos em aquicultura entre as regiões produtoras entre 2002 a 2012, com a China sozinha sendo responsável por 61% da produção da aquicultura mundial e 51% da demanda por suprimentos e equipamentos em 2012. É esperado que a América do Sul aumente sua participação na indústria aquícola mundial, com o aumento da produção total na região, e com a recuperação do Chile ao impacto de um recente surto de anemia infecciosa do salmão. Espera-se que os mercados mais desenvolvidos da Europa e América do Norte mostrem um crescimento sadio.

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